O administrador do F. C. do Porto, Adelino Caldeira, que o Ministério Público suspeita de conluio com Fernando Madureira, líder da claque dos Super Dragões, para condicionar a realização da Assembleia Geral do clube, nega qualquer crime.
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Em comunicado, a que o JN teve acesso, o adminsitrador explica ser "falso que tenha instruído seja quem for a fazer fosse o que fosse na dita Assembleia Geral", garantindo nunca ter tido "com as pessoas hoje detidas quaisquer conversas acerca dessa Assembleia Geral – seja antes ou depois, de forma direta ou indireta – ou sequer de outros assuntos relacionados com a vida institucional do FC Porto.
Adelino Caldeira também assegura que "só por maldosa especulação e efabulação se terá envolvido o meu nome nos reprováveis acontecimentos daquela Assembleia Geral".
O administrador do F.C. do Porto também lamenta "que a Justiça dê crédito e palco a quem, sem qualquer suporte, tenha no processo levantado suspeições absolutamente infundadas contra mim e sem contraditório algum", promentendo agir judicialmente contra quem "enlameou" o seu nome "nesta vergonhosa fabricação".
Recorde-se que Adelino Caldeira é referido pelo Ministério Público como tendo instigado Fernado Saul, o oficial de ligação aos adeptos, para que este instruísse Fernando Madureira a "silenciar" a oposição interna durante a assembleia, representada por André Vilas Boas.
Madureira, a sua mulher, Saul e Vítor Catão, assim como outros oitos suspeitos foram detidos esta quarta-feira pela PSP, numa operação batizada "Pretoriano".