Advogado e gestores judiciais libertados mas proibidos de entrar em tribunais de comércio
O advogado e os três administradores judiciais detidos esta semana pela Polícia Judiciária foram libertados, quinta-feira, pelo Tribunal de Instrução Criminal do Porto, mas ficaram sujeitos a medidas de coação, entre elas a proibição de frequentarem instalações de qualquer tribunal de comércio em território nacional.
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O advogado Paulo Topa e os administradores judiciais António Seabra, Joaquim Ribeiro e António Rodrigues, da zona do Porto, são suspeitos de ter desviado património, na ordem de vários milhões de euros, de processos de insolvência, por vezes em conluio dos próprios insolventes.
O juiz de instrução que interrogou os arguidos após a sua detenção determinou a suspensão de funções a todos eles, proibindo-os também de exercer quaisquer funções de sócio ou gerente de empresas ou de atividades relacionadas com insolvências.
Os arguidos ficaram ainda proibidos de contactar, por qualquer meio, entre si e com testemunhas do processo.v Alexandre Panda