Lesados queriam vender construtora e foram convencidos a passar cheque para desbloquear títulos falsos da Reserva Federal Americana.
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O advogado bracarense Vítor Costa negou em tribunal qualquer participação na burla de 1,5 milhões de euros que lesou um casal de emigrantes de Vieira do Minho que vive em França: “Fiz um contrato legal, em que eram dadas garantias que julguei serem credíveis, nada tendo a ver com o facto de elas terem caído. Atuei no quadro das competências de um advogado, mas agora parece que sou um burlão”, afirmou o arguido no julgamento, que prossegue esta segunda-feira em Braga com a audição dos lesados.
Vítor Costa desdobrou-se em explicações jurídicas sobre as diligências que fez, incluindo idas à Rússia e ao Brasil, para tentar que a garantia se efetivasse, sem prejudicar os emigrantes, que, então, também eram seus clientes. Insistiu que nada sabia sobre se a garantia era falsa, já que a teve como verdadeira, e negou conluio e que tivesse ganhado com o negócio.