O Ministério Público acredita que o material de guerra furtado em Tancos estava destinado a ser vendido a elementos da ETA, a organização terrorista basca, que na altura do assalto ainda estava ativa. Um dos arguidos, detido na segunda-feira, teria estabelecido contactos com os etarras antes do roubo.
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O Ministério Público e a Polícia Judiciária estão a investigar as ligações entre um dos arguidos, atualmente em prisão preventiva, envolvido no assalto a Tancos e membros da ETA.
Existe a tese, suportada em depoimentos prestados nos interrogatórios do processo, que o assalto teria sido encomendado por terroristas bascos, que só em maio deste ano, ou seja cerca de um ano depois do assalto, anunciaram a dissolução da organização nacionalista.
O MP já terá estabelecido contacto com a homóloga espanhola para verificar essas informações e abrir uma investigação no país basco.
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