O nono detido no âmbito do processo das armas de Tancos vai ficar em prisão preventiva e está indiciado por "crime de terrorismo internacional", segundo decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
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O nono suspeito, que foi hoje detido pela Polícia Judiciária, está indiciado pela prática de crimes de associação criminosa, furto, detenção e tráfico de armas e terrorismo internacional.
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Segundo o despacho do juiz João Bártolo, a que a agência Lusa teve acesso, o Tribunal de Instrução Criminal considera que há perigo de continuação da atividade criminosa, perigo de perturbação e da tranquilidade da ordem pública e perigo de perturbação do decurso do inquérito.
O arguido, que à data dos factos era militar em funções nos paióis do exército, será encaminhado para o estabelecimento prisional de Évora para evitar contactos com outros arguidos no mesmo processo detidos no estabelecimento prisional de Tomar.