Arquidiocese de Braga não comenta alegado caso de abuso sexual cometido por padre
A Arquidiocese de Braga da Igreja Católica não comenta, "de momento", a notícia avançada esta terça-feira pelo Porto Canal a dar conta de que o ex-Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, não terá comunicado à Justiça o caso de um padre que, em 2015, confessou ter abusado sexualmente de uma menina.
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O JN tentou, sem sucesso, contactar o prelado. De acordo com a estação televisiva, D. Jorge Ortiga terá aceitado o pedido de exoneração de funções feito, na ocasião, pelo sacerdote, que se mostrou arrependido pela prática do crime.
O mesmo órgão de comunicação social diz que se baseia em documentos que constam do processo interno de averiguações, que foi instruído, por decisão do então Arcebispo, pelos cónegos Valdemar Gonçalves e João Paulo Abreu e pelo padre João Paulo Alves.
Diz ainda que os três religiosos ficaram obrigados a sigilo, que cumpriram, já que nada foi comunicado à Polícia Judiciária ou ao Ministério Público.
Recentemente, o atual Arcebispo, D. José Cordeiro, pediu desculpas às vítimas de pedofilia abusadas por padres da diocese.