As buscas realizadas esta terça-feira na Câmara de Gaia terão decorrido no âmbito de dois processos diferentes. Um deles está relacionado com a "Operação Babel", mas outro cinge-se "a questões de contratação pública e de pessoal" e é no âmbito dessa investigação que o autarca Eduardo Vítor Rodrigues foi constituído arguido. "A tentativa de juntar os dois assuntos num só contexto é desprezível", afirma o próprio.
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De acordo com o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, "o processo 1/22, conhecido como processo Babel" não o inclui como arguido. Essa investigação está relacionada com suspeitas de crimes de corrupção e recebimento indevido de vantagem relacionados com a área do urbanismo e motivou buscas tanto na Câmara de Gaia como na Câmara do Porto.
Sete pessoas foram detidas, incluindo o vice-presidente da Autarquia gaiense, Patrocínio Azevedo. Na Câmara do Porto, foi apreendido o telemóvel do vereador do Urbanismo, Pedro Baganha.
"Juntar os dois assuntos num só contexto é desprezível"
Eduardo Vítor Rodrigues explica que "no mesmo dia em que foram realizadas as buscas no âmbito do processo acima referido, foram feitas diligências sobre o processo 399/23, cingido a questões de contratação pública e de pessoal, cujos documentos foram entregues".
É no âmbito dessa investigação que o autarca foi constituído arguido. Para Eduardo Vítor Rodrigues, "a tentativa de juntar os dois assuntos num só contexto é desprezível".
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