Rodrigo Battaglia estava no balneário quando cerca de "30 ou 40" agressores entraram, forçando a porta. "Em nenhum momento tentaram o diálogo, insultaram-nos e em seguida começou a pancadaria".
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O jogador argentino presta testemunho esta terça-feira através de vídeo-conferência no Tribunal do Montijo aos juízes no Tribunal de Monsanto. À procuradora Fernanda Matias conta que os agressores entraram em grupos de duas ou três pessoas e chamaram por si, pelo Acuna, Rui Patrício e William Carvalho.
Insultaram-me, disseram que não merecia a camisola e que me iam matar
Battaglia viu-se rodeado por cinco agressores de cara tapada. "Insultaram-me, disseram que não merecia a camisola e que me iam matar". De seguida, "deram-me um soco na cara, no peito e nos braços, vi colegas a tentar colocar-se no meio e fui atingido no peito com um garrafão de água de 25 litros". O jogador argentino assistiu ainda a agressões infligidas aos colegas Rui Patrício e William Carvalho, agredidos com socos, Acuna ensovado e Fredy Montero esbofeteado. "O Rui e o William ainda tentaram acalmar os agressores, mas não conseguiram", disse Rodrigo Battaglia.
À saída dos agressores, o jogador viu uma tocha a ser atirada para dentro do balneário que acionou o alarme.
Desde aí que o jogador argentino receia novos ataques se o Sporting perder. Aos juízes contou que nesse dia ligou à namorada para não sair de casa. "Se no nosso local de trabalho isto aconteceu, não imagino o que podia acontecer na rua", referiu o jogador.