Sérgio Santos, arguido no processo do ataque a Alcochete, defendeu em tribunal que não sabia para o que ia acontecer quando se deslocou à Academia do Sporting e só abandonou o espaço no BMW do também arguido Nuno Torres porque não tinha boleia. A tese não foi suficiente para o Ministério Público afastá-lo do julgamento.
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"É evidente que participou na ação", disse a procuradora Cândida Vilar. "Entrou no espaço, sabia ao que ia, sabia que havia arguidos que entraram nos balneários para agredir jogadores e chegaram ao ponto de querer lançar tochas dentro do recinto e podiam ter provocado uma tragédia", acrescentou.
Ao contrário do defendido pelo arguido, que referiu estar envolvido no caso sem que tivesse conhecimento do que ia acontecer, Cândida Vilar defendeu que o mesmo fosse pronunciado pelos crimes que constam na acusação e que continue em prisão preventiva.