Homem de 63 anos é suspeito de inúmeros furtos em território europeu. Cometia crimes e rapidamente mudava de país para não ser apanhado. Há anos que era procurado. Foi extraditado para a Bélgica.
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O carteirista deixou pegadas criminais por vários países: Bélgica, Áustria, Espanha, França, Bulgária, Alemanha, Suíça, Holanda e Luxemburgo. Pretendia acrescentar Portugal ao currículo mas correu-lhe mal. A 9 de novembro foi apanhado pela PSP a furtar uma carteira numa superfície comercial nas Avenidas Novas, em Lisboa.
Foi detido e apresentado a autoridade judicial que verificou que o homem, estrangeiro, estava interdito de entrar e permanecer em espaço Schengen. Foi decretada a sua imediata extradição e ficou a aguardar disponibilidade de condução à fronteira no Centro de Instalação Temporário do SEF no Porto.
Entretanto, investigadores da PSP dedicados em exclusividade ao furto por carteirista e fenómenos de criminalidade itinerante contactaram com outras equipas especializadas e apuraram que o suspeito se dedicava ativamente a ilícitos criminais, nomeadamente furto em hotéis, em vários países.
"Carteirista internacional de crimes rápidos"
Era conhecido por ser "um carteirista internacional de crimes rápidos, quer no que ao ilícito em si diz respeito, quer no que toca à sua permanência nos países". Movia-se com uma enorme rapidez para escapar a monitorizações e captura por parte das autoridades, descreve a PSP através de comunicado.
As autoridades belgas mostraram grande vontade em agir contra o suspeito pois este terá cometido mais de duas dezenas de crimes naquele país desde 2019, sem nunca ter sido possível responsabilizá-lo por tais crimes.
Após ter sido identificado, a polícia belga emitiu os devidos Mandados de Detenção Europeus que permitiram, ainda em tempo, assegurar a detenção do suspeito em território nacional e a consequente extradição. Conduzido aos tribunais belgas, foi sujeito à medida de prisão preventiva.