A empresa Conforama que foi alvo de um ataque informático garante que os dados dos clientes não foram afetados. Ainda assim aconselha a que tenham precauções quando recebem e-mails ou outro tipo de mensagens.
Corpo do artigo
Recorde-se que um grupo de piratas informáticos garante ter conseguido sacar informação sensível dos servidores da empresa Conforama, uma das maiores cadeias de lojas de móveis e artigos para o lar da Europa. Os hackers exigem o pagamento de um resgate para não divulgar dados bancários de clientes ou documentos confidenciais da firma. No pedido de resgate afirmam ter conseguido sacar um "terabyte" de informação.
Porém, ao JN fonte da empresa explicou esta segunda-feira que, até ao momento, não tem indícios de que tenham sido acedidos dados sensíveis de clientes, "que seriam imediatamente notificados em caso de informação pessoal comprometida".
"Estamos também em condições de afirmar que todos os dados que os clientes partilham nas lojas e no website da marca não foram afetados. Ainda assim, aconselhamos precaução quanto à receção de emails, mensagens ou outras comunicações que solicitem dados pessoais ou que incitem a aceder a links suspeitos", garante ainda a empresa.
O pedido de resgate foi publicado na passada sexta-feira na "darkweb" e trata-se de um "ransomware", perpetrado a nível europeu.
Para cometer este tipo de ataque, os piratas entram nos sistemas das empresas, explorando falhas de segurança para depois encriptar os dados ou bloqueá-los. Por vezes, os hackers limitam-se a copiar a informação sensível e a pedir um resgate.
Na sexta-feira a Conforama confirmava ter sofrido "um acesso não autorizado ao seu sistema, que não teve impacto nas nossas operações", explicando ainda ter ativado "todos os protocolos de segurança e de contingência para mitigar os efeitos da situação, de acordo com os procedimentos legais em vigor".