A contabilidade organizada da Pescaviva, uma das maiores empresas de comércio de peixe fresco do país até ter falido, em 2012, “desapareceu” durante o processo de insolvência e não foi analisada pelos peritos do Ministério Público que ajudaram os magistrados que investigaram o caso a concluir que a falência foi dolosa.
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O líder da sociedade à data dos factos, Orlando Bonifácio, e outros dois arguidos começaram esta terça-feira a ser julgados, no Tribunal Central Criminal de Loures. Nenhum quis, na primeira sessão, responder a perguntas.
“A empresa tinha contabilidade organizada, mas ela desapareceu”, testemunhou, na primeira sessão do julgamento, o especialista do núcleo de assessoria técnica da Procuradoria-Geral da República que analisou a documentação da Pescaviva, atribuindo responsabilidades ao administrador de insolvência, Jorge Calvete.