Na sua contestação, a defesa de Rui Pinto admite que o arguido cometeu alguns erros, mas apela a uma atenuação da pena, dado o "interesse público" da informação que divulgou. Além dos Football Leaks, o gaiense diz ainda ser a fonte dos Luanda Leaks. Hacker já está a ser julgado no Tribunal Central Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça.
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Para Tiago Rodrigues Bastos, mandatário da PLMJ (sociedade de advogados que foi hackeada por Rui Pinto) neste processo, não há, porém, razão para considerar o hacker um whistleblower (denunciante). "É uma tentativa de justificação para essa conduta que nos parece um pouco irrisória", afirmou, aos jornalistas, o causídico.
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"O que me interessa é que este julgamento se faça à volta dos factos", acrescentou, lembrando que o "sigilo profissional é a alma mater [essência] da advocacia".
"Quando se pretende justificar essa violação com determinados interesses, então a democracia está perdida", sublinhou.
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No Campus de Justiça, estão dezenas de jornalistas, incluindo estrangeiros, para assistir ao julgamento.
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