Um empresário de fornecimento de equipamentos para discotecas e festivais de música interpôs uma providência cautelar para impedir a festa do Avante, marcada para o fim de semana de 4 a 6 de setembro, na Atalaia, Seixal.
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O pedido foi entregue, na segunda-feira, com caráter de urgência. Apresentada por Carlos Valente, que é, também, presidente do Palmelense Futebol Clube, o pedido terá ser analisado por um juiz. Caso seja aceite, determina a suspensão da festa do Avante, podendo o PCP, organizador do evento, recorrer da decisão.
Carlos Valente, representantes da marca de equipamentos musicais Pioneer em Portugal, refere como argumento da providência apenas a questão da manutenção da atividade económica que está vedada a outros, adianta a Rádio Renascença.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) continua a analisar os moldes em que pode ser realizada a Festa do Avante e aguarda mais documentos técnicos dos promotores comunistas antes de dar o seu parecer final.
"Os trabalhos de preparação são de rigor e minucia e implicam, da parte das várias estruturas envolvidas, uma ampla conversação. A DGS elencou uma série de parâmetros que precisa de conhecer para se poder pronunciar", explicou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
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O PCP já anunciou que vai limitar a entrada na Festa do "Avante!" a um terço da capacidade total, ou seja, para cerca de 33 mil pessoas, em virtude do contexto de pandemia de covid-19.
O espaço de 30 hectares das Quinta da Atalaia e do Cabo da Marinha, na Amora (Seixal), vai assim proporcionar cerca de nove m2 para cada militante ou visitante, entre 4 e 6 de setembro.