Um dos suspeitos responsáveis pelo apedrejamento do autocarro do Benfica na Autoestrada A2, em junho, no Seixal, e pelos atos de vandalismo na casa do treinador Bruno Lage está envolvido numa tentativa de homicídio em São João do Estoril.
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O suspeito, com outros membros da claque "No Name Boys", agrediu violentamente o adepto de um clube rival com um martelo e uma navalha no dia 27 de maio, dias antes do ataque ao autocarro do Benfica. A vítima sofreu pancadas na cabeça com um martelo e golpes de navalha num braço, no tórax e numa perna.
O arguido foi presente ao Tribunal de Lisboa e colocado em prisão preventiva. Está indiciado da prática em coautoria dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, de atentado à segurança de transporte rodoviário e de dano.
A investigação, dirigida pelo Ministério Público de Lisboa, acredita que o suspeito, membro de uma claque do Benfica, não será o único responsável pelo ataque à pedrada do autocarro onde seguia o plantel.
O MP acredita que o grupo agiu insatisfeito com o resultado do clube. O Benfica regressava ao Seixal, na noite de 4 de junho, depois de um empate em Tondela que colocou em causa a conquista do título de campeão nacional.
Dois jogadores sofreram ferimentos provocados pelos vidros que saltaram para o interior da viatura nos estilhaços. Zivkovic sofreu cortes na cara e na cabeça. Weigl foi assistido por estar muito nervoso no Hospital da Luz.
O MP acredita que depois do ataque ao autocarro, o suspeito dirigiu-se à casa do então treinador do clube, Bruno Lage, e vandalizou a porta da residência. No interior estavam a mulher e filhos do técnico.