Esquema de fraude fiscal lesa Estado em 1,7 milhões de euros

Criavam ou utilizavam empresas fictícias, outras sem atividade real, para emitir faturas falsas de vendas e serviços que nunca ocorreram. O objetivo era simular transações comerciais para reduzir impostos a pagar ao Fisco, mas também receber reembolsos de IVA. Serviam-se, ainda, das mesmas sociedades para obter mercadorias sem pagar, causaram prejuízos de milhares de euros para fornecedores e de milhões para o erário público. Ao todo, os 12 arguidos e seis empresas terão lesado os cofres do Estado em 1,7 milhões de euros, que Ministério Público de Santarém reclama, por entender que o dinheiro é proveniente dos crimes de fraude fiscal, burla tributária e burla qualificada. O grupo vai ser julgado em breve.