"Fui ingénuo", admite contabilista acusado de fraude de mais de 800 mil euros
O contabilista de duas empresas de importação de veículos usados que terão sido utilizadas numa fraude fiscal de mais de 800 mil euros negou esta manhã de terça-feira no Tribunal de São João Novo, no Porto, qualquer participação intencional nos alegados crimes. Porém, admitiu que podia ter feito mais.
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"Agi de forma ingénua, facilitei", reconheceu José S., de 67 anos, no início do julgamento. Os restantes cinco arguidos singulares acusados de fraude fiscal e fraude na obtenção de subsídio optaram por não prestar declarações.
Segundo o Ministério Público da Maia, entre 2016 e 2017, os arguidos terão conseguido lucrar mais de 600 mil euros em impostos por pagar e ainda 190 mil euros em subsídios concedidos indevidamente. Graças a um esquema de faturação falsa entre duas sociedades, os arguidos obtiveram a dedução indevida de IVA e a contabilização de custos fictícios em sede IRC.