A administração fiscal está a apertar o controlo tributário a negócios com jogadores e técnicos de futebol. Em 2017, o fisco tinha em marcha 90 processos para investigar contratações e transferências suspeitas.
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A instauração de 90 processos foi confirmada, esta quarta-feira, pelo Ministério das Finanças, no relatório anual de combate à fraude e evasão fiscais, divulgado no site do Parlamento.
Em causa, estão suspeitas de esquemas de planeamento fiscal abusivo usados nas transferências de jogadores - com as respetivas comissões de intermediação e os direitos de imagem - e operações simuladas, como a existência de sociedades em cascata para ocultar rendimentos alvo de IRS.
O fisco pretende, através das investigações, apurar se as transferências e contratações ocorreram dentro do quadro legal ou se se registaram irregularidades.
Desde 2016 que as Finanças acompanham os principais negócios do futebol profissional, analisando as sete maiores SAD (sociedades anónimas desportivas) e respetivos clubes, acrescenta o relatório.