Funcionário da Câmara de Braga acusado de corrupção em silêncio no tribunal
O funcionário da divisão de Urbanismo da Câmara de Braga, acusado de corrupção por ter criado um gabinete de projetos com outro arguido, técnico de arquitetura, remeteu-se ao silêncio no início do julgamento, no Tribunal de Braga, onde respondem mais oito pessoas e uma empresa.
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Na passada quinta-feira, foram ouvidas quatro testemunhas que garantiram desconhecer a alegada existência de uma sociedade entre o funcionário e o técnico de arquitetura.
Disseram ter sido o técnico quem fez os projetos a pedido do funcionário, Manuel José S., mas negaram ter conhecimento de conluio entre ambos, traduzido numa sociedade num gabinete de projetos: “Ele indicou-me o senhor Marcelo, que fez o projeto, e ficou bem feito, e eu paguei-lhe”, disse uma das testemunhas.