
Sérgio e Marco Delgado (à direita)
Algarvephotopress / Global Imagens
O ator Marco Delgado, que foi apanhado, juntamente com o irmão, num casa de jogo e sexo, admitiu que pagava para jogar póquer numa moradia privada, mas nega que fosse um casino clandestino, onde havia também tráfico de droga e swing.
O ator publicou um comunicado na sua página de Facebook, explicando que "há cerca de cinco/seis anos" tem o póquer como "hobby", do qual já falou publicamente em várias entrevistas. "Quero deixar bem claro que não tenho qualquer vício de jogo", escreveu.
Sobre o local onde foi detido, na passada quarta-feira, Marco Delgado afirma tratar-se "de uma casa particular, onde um grupo de pessoas se reunia, de vez em quando, para a realização de torneios de póquer, cujo valor único de inscrição era de 40 euros" e sublinha que "não se praticava mais nenhum tipo de jogo", insistindo que não era um casino clandestino.
"Não existia nenhum clube de swing! Não se traficava droga! É totalmente falso!! Nunca me dirigi àquela vivenda que não fosse para os torneios de póquer!" - escreveu o ator, que diz sentir-se "revoltado".
Recorde-se que os gémeos Marco e Sérgio Delgado, ator e DJ, foram apanhados na operação "Full House" da PSP, que visou encerrar um casino clandestino VIP em Porto Salvo, Oeiras, frequentado por figuras do mundo do entretenimento e da produção de audiovisual.
A PSP deteve 33 pessoas no âmbito da investigação por jogo ilegal, auxílio à prostituição e tráfico de droga. Detidos na quarta-feira, todos saíram em liberdade.
A moradia, em Leião, que até há alguns anos serviu de domicílio ao jornalista José Alberto de Carvalho, da TVI, seria agora utilizada para jogar póquer, consumir drogas e, alegadamente, práticas de "swing" (sexo entre casais), para as quais seriam contratadas prostitutas. Todas estas suspeitas vão agora ser minuciosamente investigadas pela PSP.
