Carlos Lima, guarda da GNR de Vila Verde, foi condenado pelo Tribunal de Braga, na tarde desta quarta-feira, a quatro anos e quatro meses de prisão, suspensa por igual período, por crimes de perseguição a três magistrados da comarca vilaverdense.
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Para Carlos Lima, de 38 anos, o Ministério Público tinha pedido pena de prisão efetiva, mas sem quantificar, uma vez que o guarda foi julgado sob acusações de perseguições, injúrias e difamações agravadas, visando uma juíza e dois procuradores,
O arguido terá perseguido e injuriado uma juíza e dois procuradores do MP de Vila Verde, ao sentir-se "injustiçado" em duas situações com intervenção daqueles magistrados.
A juíza Alda Sá Faustino concordou com o Ministério Público, considerando que os factos ficaram provados. Ainda assim, para o advogado dos procuradores, Ana Isabel Peixoto e Nuno Filipe Ferreira, uma pena suspensa seria suficiente.
Na origem do processo estão comentários, escritos na Internet, em que Carlos critica as decisões e a postura profissional dos três magistrados, em 2020, por ter sido condenado. Além disso, chegou a abordá-los pessoalmente, quando saíam do carro, junto ao Palácio da Justiça, em Vila Verde, e no restaurante onde costumam almoçar.