A PSP já tem identificados dois suspeitos de serem os autores das agressões junto a uma discoteca de Lisboa que, na passada sexta-feira, 14 de outubro, deixaram um polícia municipal de Loures em coma.
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João G., de 29 anos e natural de Castelo Branco, permanecia ao final da tarde desta quinta-feira hospitalizado no São José, em Lisboa, em risco de vida.
De acordo com informações recolhidas pelo JN, as autoridades desconfiam que os suspeitos fossem responsáveis, de alguma forma, por garantir a segurança do estabelecimento de diversão noturna.
No entanto, não é ainda certo que fossem, oficialmente, os vigilantes do espaço, situado na zona ribeirinha de Lisboa e perto do local onde, em março de 2022, um agente da PSP de folga - Fábio Guerra, de 26 anos - foi mortalmente espancado após uma noite de diversão com amigos.
Atacado a sair do espaço
Segundo fontes próximas de João G., o polícia municipal estaria na passada sexta-feira numa discoteca com um grupo de amigos, fora de serviço, quando um segurança ordenou, na sequência de um desentendimento, que abandonassem o espaço.
O agente fê-lo, mas, ao chegar ao carro, um amigo que tinha ficado para trás ter-lhe-á ligado a pedir que regressasse ao estabelecimento, para resolver uma questão com o pagamento do que tinham consumido.
João G. voltou. Terá sido quando saíram novamente do espaço que foram atacados na rua, ainda junto à discoteca. O polícia municipal ficou em coma, enquanto o amigo terá desmaiado e, entretanto, recuperado.
A agressão foi repudiada pela Câmara Municipal de Loures e pelo Sindicato Nacional das Polícias Municipais.