Homem acusado de atropelar mortalmente ex-namorada foi visto dias antes no local
O noivo de Daniela Padrino, a mulher venezuelana que morreu atropelada pelo ex-namorado, em S. Mamede Infesta, Matosinhos, disse esta quarta-feira em tribunal que, dias antes do homicídio, viu o arguido na rua onde a vítima tinha residência. O crime foi cometido a 6 de junho do ano passado.
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“Fui a casa, estacionei e, quando olhei para trás, vi um carro escuro, parado, e reconheci-o”, garantiu Júnior Sousa, com quem a vítima estava a morar. “Quando ia a sair do carro, passou por mim a grande velocidade”, acrescentou ao coletivo de juízes, na sessão de julgamento que teve lugar nesta quarta-feira.
João Pedro Oliveira, de 43 anos e com residência em Coimbra mas preso preventivamente em Custoias, está a ser julgado pela morte de Daniela Padrino, oito anos mais nova, com quem tinha tido uma relação. Quando cometeu o crime, estava em liberdade condicional, por conta de uma pena que lhe tinha sido aplicada por ter assassinado, com 23 facadas, outra ex-namorada.