O homem assassinado na Póvoa de Varzim, com cinco tiros, chamava-se Rafael Lourenço, tinha 35 anos e era procurado pelas autoridades brasileiras. É suspeito de ser uma figura de topo de um gangue do Paraná, que se dedica ao tráfico de droga e que também terá cometido, pelo menos, dois homicídios.
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Rafael Lourenço chegou a estar detido no Brasil, em 2009, mas beneficiou da liberdade condicional que o restituiu às ruas e à liderança do grupo criminoso "Fantasmas do Cajuro". Em 2021, foi condenado e a sentença transitou em julgado em 2023. No entanto, nunca regressou à cadeia, porque rumou a Portugal e era em território nacional que vivia.
Segundo o JN apurou, as autoridades portuguesas também já o tinham sinalizado por tráfico de droga, mas não havia, ainda, provas que justificassem a sua detenção.
Na madrugada deste domingo, Rafael Lourenço foi executado a tiro em circunstâncias que a Polícia Judiciária ainda está a apurar. Nenhum suspeito foi detido.