O empresário Fernando Valente foi absolvido pelo Tribunal do Júri de Aveiro da morte de Mónica Silva, grávida desaparecida na Murtosa, por falta de provas sobre a autoria dos crimes. No entanto, já houve casos de condenação por homicídio mesmo sem o cadáver ter sido localizado.
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Joana Cipriano: morta pela mãe
Em 12 de setembro de 2004, Joana Cipriano, de oito anos, desapareceu na Figueira, em Portimão. O seu corpo nunca foi encontrado. A Polícia Judiciária investigou o caso, o que levou à condenação da mãe, Leonor Cipriano, e do tio, João Cipriano, por homicídio. A acusação indicou que a menina fora morta por presenciar uma relação incestuosa entre a mãe e o tio. João Cipriano confessou ter agredido e desmembrado a sobrinha.
Rei Ghob: corpos por encontrar
Francisco Leitão, conhecido como "Rei Ghob", um sucateiro de Carqueija, na Lourinhã, foi condenado a penas de 25 e 17 anos de prisão por crimes de homicídio e violação de menores. Os corpos das vítimas – Tânia, Ivo e Joana –, nunca foram localizados. Os crimes, ocorridos entre 2009 e 2010, envolveram o aliciamento das vítimas. Além dos homicídios, "Rei Ghob" foi condenado por ocultação de cadáver, falsificação de documentos, detenção ilegal de arma e registo de atos sexuais com menores.
Açores: queimou vítimas
Em setembro de 2022, na ilha do Pico, Açores, um cidadão alemão, de 60 anos, matou dois homens, de 74 e 65 anos, após um desentendimento relacionado com a compra de um terreno contíguo. Confessou ter disparado sobre as vítimas e queimados os corpos. A PJ encontrou um pacemaker de um dos homens na propriedade do suspeito, além de vestígios de sangue e uma cápsula de bala.