Tribunal da Relação de Lisboa não encontra indícios do alegado tráfico de influência de Lacerda Machado sobre ex-primeiro-ministro.
Corpo do artigo
Não existem indícios de que o ex-primeiro-ministro tenha sido influenciado para adotar legislação destinada a favorecer o projeto do megacentro de dados de Sines, que o amigo de longa data Diogo Lacerda Machado representava. Esta é uma das principais conclusões do Tribunal da Relação de Lisboa, que ontem afastou o crime de tráfico de influência imputado pelo Ministério Público (MP) a Lacerda Machado e ao ex-chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, detido no âmbito da operação que levou à queda do anterior Governo.
No acórdão, os desembargadores afirmam mesmo que o MP foi “especulativo e conclusivo” e revogaram as medidas de coação para aplicar o simples termo de identidade e residência.