Lesões cranianas provocadas por "objeto duro" ditaram morte de jovem à porta de discoteca
Hugo Ribeiro morreu em março de 2022 por causa das lesões cranianas provocadas por um "objeto bastante duro" e compatíveis com uma agressão.
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A conclusão é do médico legista, Ricardo Mendes que realizou a autópsia ao jovem na manhã desta segunda-feira, no julgamento que senta no banco dos réus Bruno "Espanhol" e Diogo "Xió". Os dois estão acusados de ter esfaqueado e agredido a vítima com um paralelo à porta da discoteca Noa, em Vale S. Cosme, Famalicão.
Segundo o médico legista, Hugo tinha uma fratura central "mais profunda" feita por "objeto duro" e com "alguma violência" o que terá causado uma hemorragia cerebral.
Ricardo Mendes explicou ainda que houve um "afundamento" no local da fratura, e esse "está relacionado com o impacto" que o objeto causou. Pois, segundo a mesma testemunha, "tinha de ser com força e um objeto duro, bastante duro".
Instado sobre a possibilidade daquela lesão ter sido provocada por uma queda, o médico legista notou que teria de ser "de uma altura considerável" e a vítima teria de ter caído "de cabeça para baixo". Explicou que tal não poderia ter sido provocado por uma queda da própria altura.
Hugo Ribeiro morreu depois de ter sido agredido à porta da discoteca Noa, em Vale S. Cosme, Famalicão. Diogo "Xió" negou ter morto o jovem alegando que o esfaqueou em legítima defesa dizendo que foi "Espanhol" quem arremessou a pedra que atingiu a vítima na cabeça. Este, por sua vez, assumiu apenas ter arremessado uma pedra do tamanho de uma mão em direção ao grupo onde estava a vítima.