
Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto aplicou uma caução aos outros arguidos
Foto: José Carmo/Arquivo
O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decidiu, esta quinta-feira, colocar em prisão preventiva o homem tido como o líder do grupo desmantelado pela PJ por suspeitas de extorquir pessoas, que se sujeitavam a créditos com juros de 10%. Os dois cúmplices saíram em liberdade mediante a prestação de uma caução.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, o magistrado entendeu aplicar cauções de 18 e 23 mil euros aos arguidos, que ficaram proibidos de contactar as vítimas.
Segundo a PJ, os três desempregados faziam vida de luxo à custa da agiotagem. Desde meados de 2020, só em juros e cobranças "extraempréstimo", o grupo terá lucrado pelo menos 700 mil euros.
As vítimas eram particulares ou empresários que acordavam pagar juros de 10% da totalidade do empréstimo. Um dos lesados, a quem o grupo entregou 300 mil euros, ficou de devolver, mensalmente, uma quantia para reembolsar 330 mil.
Porém, "não obstante o escrupuloso cumprimento desses pagamentos mensais e a liquidação integral dos valores previamente acordados, as vítimas eram posteriormente surpreendidas pela exigência dos suspeitos para que continuassem com aqueles pagamentos", esclareceu a PJ, que prendeu o trio na terça-feira de manhã.

