
Polícia Judiciária do Porto desmantelou grupo
Paulo Jorge Magalhães
Mesmo após pagamento integral da dívida, vítimas eram ameaçadas para continuar a entregar dinheiro aos agiotas. Três homens foram detidos.
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Era um esquema altamente rentável. Emprestavam dinheiro, com juros de 10%, a pessoas que não podiam recorrer à banca e que, mesmo após terem pagado integralmente a dívida, eram forçadas a entregar mais dinheiro sob ameaça de agressões ou mesmo de morte. A extorsão era liderada por três desempregados que faziam vida de luxo à custa da agiotagem, mas que foram anteontem detidos pela Polícia Judiciária do Porto. Desde meados de 2020, só em juros e cobranças "extraempréstimo", o grupo terá lucrado pelo menos 700 mil euros.

