Investigação acredita que cofundador da multinacional adquiriu prédios à empresa abaixo do valor de mercado através do homem de confiança.
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O cofundador da Altice, Armando Pereira, o seu homem de confiança, Vaz Antunes, a filha deste, e o economista, Álvaro Gil Loureiro são suspeitos de ter montado um esquema para comprar prédios da multinacional ao desbarato para os vender a terceiros com lucros faraónicos. Um dos negócios sob investigação terá permitido ao grupo lucrar 3,3 milhões em apenas um mês e esse dinheiro serviu para comprar mais prédios à Altice.
Os quatro detidos da “Operação Picoas”, suspeitos de corrupção no setor privado, fraude fiscal, falsificação e branqueamento terão comprado ao Grupo Altice, por 4 milhões de euros, um prédio, situado no número 32 da Rua Visconde de Santarém. A promessa de compra e venda foi celebrada, a meio de 2019, entre a multinacional de telecomunicações e a Almost Future, controlada por Hernâni Vaz Antunes.