Franklim Lobo disse ao Tribunal de Lisboa que a acusação do Ministério Público é uma falsidade. "Nego ter participado em qualquer conversa telefónicas que está no processo", exclamou, reclamando inocência.
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Considerado pela Polícia Judiciária (PJ) como o "maior traficante de droga de Portugal", está acusado de associação criminosa e tráfico de estupefacientes. O advogado de Franklim Lobo, nas introduções iniciais do julgamento, afirmou que "a montanha vai parir um rato", pedindo a absolvição para o cliente.
São quatro as ocasiões em que Franklim Lobo é intercetado em escutas telefónicas como mandante na introdução de droga em Portugal, por via aérea ou marítima, pelo Porto de Sines.
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Franklim Lobo criticou a acusação por ter "distorcido o teor das conversas", além de o ter implicado nestas operações sem que nada tivesse feito.
"Numa escuta, que nego ter sido comigo, o MP transcreve que eu disse que a coisa grande estava adiada, quando não se ouve nada disso", disse Franklim Lobo.
A juíza questionou se não era mesmo o arguido ouvido nas conversas e perante a insistência na nega, disse que podiam ouvir na sala as conversas, ao que Franklin consentiu.
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As conversas não foram, porém, passadas até meio da manhã desta quinta feira. A juíza quis clarificar e questionou ainda quais os números de telefone do arguido, para confirmar com os números que constam na acusação, mas o arguido disse não se lembrar dos contactos.