Mais de um terço das apps para ver conteúdos pirateados têm perigos escondidos
Mais de um terço das aplicações para ver conteúdos pirateados, como séries e filmes, contêm software malicioso, deixando os seus utilizadores em risco de ver “a sua identidade digital roubada” ou “as suas contas bancárias mexidas”.
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O alerta é do presidente da Fevip– Associação Portuguesa de Defesa Obras Audiovisuais, António Paulo Santos, que lembra que, só em Portugal, há “300 mil lares” onde se acede a IPTV, um serviço que permite ver todos os canais a preços mais baixos.
Os dados, com origem em diversos estudos do setor, foram divulgados esta quarta-feira durante um colóquio, em Lisboa, sobre pirataria digital de conteúdos audiovisuais e mostram igualmente que a média de utilizadores de sites de pirataria em Portugal é superior à da União Europeia. O prejuízo anual, incluindo perda de receita fiscal, é de 250 milhões de euros.