O sindicato de guardas prisionais fez a denúncia que originou a investigação e estranha que, dois anos depois, ainda não tenha sido concluída.
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A Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça (IGSJ) ainda não conseguiu concluir, ao fim de dois anos, uma auditoria sobre o funcionamento do Hospital Prisional São João de Deus, em Caxias. Em investigação estão suspeitas de que médicos e enfermeiros contratados em regime de avença trabalham em consultórios e clínicas privados durante o período em que deveriam estar de serviço no hospital prisional instalado no concelho de Oeiras.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) estranha a demora da auditoria e, por outro lado, acusa a direção do hospital prisional de manter camas vazias, forçando o internamento de reclusos em unidades de saúde civis.