
Os militares subscritores consideram ainda que o afastamento, "além de penalizar de forma grave a vida pessoal e profissional do militar em causa", representa "uma perda irreparável para a Instituição e para a comunidade"
Foto: Arquivo
Vinte e quatro militares que integram um posto da GNR situado no distrito do Porto subscreveram um abaixo-assinado dirigido ao presidente da República, ao primeiro-ministro e à ministra da Administração Interna, contestando a decisão de separação de serviço de que foi alvo um cabo condenado por violência doméstica e que está a ser contestada no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto.
O guarda, que nunca saiu da primeira classe de comportamento e foi louvado em duas ocasiões, uma delas pelo presidente da República, foi recentemente expulso após uma condenação por violência doméstica contra a ex-companheira. Mas o próprio nega as acusações, afirmando estar a ser vítima de uma injustiça, e sustenta que o castigo aplicado é "ilegal" e "desproporcional", tal como o JN escreve este domingo.

