
Militar, a prestar serviço no Comando Territorial do Porto da GNR, diz que castigo aplicado é "ilegal" e "desproporcional"
Foto: André Rolo
Sempre lhe foi reconhecido um "comportamento exemplar", nunca tivera nenhum processo disciplinar e até foi louvado duas vezes, uma delas pela Presidência da República, distinção formalizada em fevereiro de 2016, no final do mandato de Cavaco Silva. Mas uma condenação por violência doméstica, em 2020, sobre a ex-companheira, de quem ainda hoje diz ser vítima, levou à expulsão de um cabo da GNR.
A Guarda nunca suspendeu o militar nem lhe aplicou qualquer outra medida preventiva, ao longo dos sete anos de duração do respetivo processo disciplinar, mas, agora, afirma que é "inviável" mantê-lo em funções. Inconformado, por entender que a sanção aplicada é "ilegal" e "desproporcional", o guarda requereu uma providência cautelar ao Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto para travar a sua saída da GNR.

