Uma mulher, com cerca de 30 anos, foi abusada sexualmente por um motorista de uma plataforma TVDE, que a transportava de regresso a casa, depois de uma festa numa discoteca, em Lisboa.
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O crime aconteceu na madrugada do passado domingo e o suspeito, de 26 anos, foi detido, nesta segunda-feira, pela Polícia Judiciária (PJ), numa operação relâmpago com vista a evitar a sua fuga.
A vítima tinha participado numa festa, na Rua da Cintura do Porto de Lisboa, e, já pelas nove horas de domingo, pediu um carro para voltar a casa, através de uma aplicação eletrónica de transporte de passageiros. O destino era a zona de Benfica e, durante a viagem, a mulher adormeceu. Apercebendo-se desta situação, o motorista parou a viatura numa zona erma, a cerca de 600 metros da habitação da vítima, e, segundo o PJ, cometeu “abusos sexuais de relevo”.
Durante o crime, que ocorreu dentro do automóvel, a passageira acordou e tentou afastar o agressor, mas, indiferente às tentativas de resistência, este continuou com os abusos sexuais até voltar para o volante, conduzir a viatura até à morada indicada e deixar a vítima em casa.
Vítima identificou suspeito
Ainda na manhã de domingo, a mulher fez queixa na PSP, que passou o caso para a PJ de Lisboa, e foi submetida a exames periciais no hospital para comprovar o crime e para recolha de amostras de ADN do suspeito. Também forneceu às autoridades os dados que tinha sobre o transporte requisitado na aplicação eletrónica e uma descrição do suspeito.
Com esta informação, a PJ conseguiu contactar a plataforma TVDE e obter os dados do condutor, que a vítima identificou posteriormente. A PJ ainda tentou chamar o motorista à sede, mas perante o seu silêncio, e já na posse dos resultados periciais médicos que comprovavam o crime, avançou, nesta segunda-feira, para a detenção, na sua residência, em Lisboa.
Levado ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, o suspeito foi foi posto em prisão preventiva. Sem antecedentes criminais por crimes de natureza sexual ou de outro tipo, esta medida justificou-se pelo perigo de fuga de um cidadão de nacionalidade estrangeira.