Novo comandante da PSP de Braga quer dar prioridade ao policiamento de proximidade

Superintendente Leitão da Silva (no centro) com os seus adjuntos
Foto: Joaquim Gomes
O novo comandante distrital da PSP de Braga, superintendente António Leitão da Silva, afirmou esta segunda-feira que "o policiamento de proximidade é um grande desafio para as Polícias", referindo-se aos idosos e às crianças, os mais vulneráveis.
Corpo do artigo
Falando aos jornalistas a propósito das suas novas funções, Leitão da Silva explicou não pretender que haja um isolamento dos idosos: "estando sozinhas em casa, que façam uma vida normal, mas sempre em segurança".
O responsável da PSP de Braga afirmou que "quando temos a sociedade mais envelhecida e com menos crianças, é um grande desafio que se coloca nos próximos anos às Polícias, por isso as ações Idoso em Segurança, Escola Segura e Comércio Seguro são importantes".
Sobre o combate à criminalidade, o superintendente António Leitão da Silva referiu que tudo será feito para prevenir os crimes. "Mas quando eles aconteceram, então iremos reprimi-los, da melhor forma, com todos os instrumentos e toda a vontade", afirmou.
O comandante da PSP de Braga disse ainda que os polícias irão estar "vigilantes e presentes, sempre com uma atenção redobrada", face aos outros desafios securitários e face a comportamentos desviantes, falando de consumo de droga e da criminalidade associada.
António Leitão da Silva disse "estar confiante" em manter "os bons resultados obtidos até agora no quadrilátero urbano do distrito de Braga", porque, garante, encontrou "uma equipa excecional de pessoas motivadas e que conhecem o terreno como ninguém".
Sobre a degradação das instalações, como na sede do Comando Distrital de Braga, aquele oficial superior da PSP revelou, para breve, o concretizar de "obras que terão aqui um grande impacto e vão melhorar as condições de trabalho e de atendimento".
A Divisão de Guimarães e a Esquadra de Famalicão também terão melhorias em breve, ainda segundo António Leitão da Silva.
"Os polícias não são super-homens, nem super-mulheres, mas sim pessoas exatamente iguais às outras, que se defrontam com situações muito exigentes, um turbilhão de emoções todos os dias", disse o comandante.
Mas António Leitão da Silva considerou "ser esse, por outro lado, o grande aliciante desta profissão de polícia, o dar respostas concretas e profissionais aos outros, de interagir com pessoas particularmente alteradas, porque foram agressoras ou vítimas"
