Amadeu Guerra era diretor do DCIAP quando traçou caminho que desejava para obter mais celeridade e eficácia nas investigações de crimes económicos.
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Amadeu Guerra, que foi ontem nomeado para desempenhar as funções de procurador-geral da República (PGR), defendeu a utilização de agentes infiltrados no combate ao crime económico-financeiro para conseguir desenvolver investigações de forma mais célere e eficaz. O procurador, de 69 anos, que regressa ao Ministério Público (MP) quatro anos depois de se ter jubilado, reúne um amplo consenso dos atores da Justiça, que realçam as capacidade de liderança, imparcialidade e independência em relação ao poder político.
Quando era diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), em 2014, Guerra traçou o caminho que pretendia, no que ao combate ao crime de colarinho branco diz respeito.