"Nunca desconfiei que não fossem da PJ", dizem empresários roubados por falsos inspetores

Dois dos cinco arguidos, com um guarda prisional (à dir.), à chegada ao Tribunal de Guimarães
Foto: Miguel Pereira
O casal Ângelo e Sandra S. nunca desconfiou que os três indivíduos que, pela manhã, lhes bateram à porta e se apresentaram como inspetores da Polícia Judiciária (PJ) não o fossem realmente. "Nunca desconfiei que não fossem da PJ", disseram os empresários de Fafe, esta semana, em mais uma sessão do julgamento, no Tribunal de Guimarães, de cinco arguidos acusados de se fazerem passar por polícias para roubarem bens valiosos e dinheiro.
Dos cinco arguidos, foram três, Nuno N., Abel P. e António A., que terão tocado à campainha do casal de Fafe. Além de se identificarem como inspetores da PJ, envergavam coletes iguais aos desta Polícia e mostraram o que as vítimas viram como cartões profissionais da Polícia e um mandado de busca.
