Operação Pretoriano: "Imperava o medo e ninguém se podia exprimir livremente"
Subintendente responsável pela Operação Pretoriano diz que arguidos “queriam silenciar sócios legítimos do F. C. Porto”. “Acontecimentos estavam em perfeita escalada”, recorda.
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Um inquérito "complexo e secreto", feito "contra o tempo", para evitar uma escalada de acontecimentos. Foi assim que, ontem no Tribunal de S. João Novo, o subintendente Denis Cruz descreveu a investigação por si liderada, que culminou com a Operação Pretoriano e levou 12 arguidos, incluindo o líder dos Super Dragões, a julgamento.
O polícia explicou que o inquérito visou "um conjunto alargado de indivíduos - adeptos portistas, membros dos Super Dragões e funcionários do F. C. Porto - que contribuíam para um "status quo" onde imperava o medo e onde ninguém se podia exprimir livremente sem ser ameaçado".