Aproveitamento ilegal é acessível a quem tenha alguns conhecimentos de telecomunicações.
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O “spoofing” tem vindo a fazer vítimas um pouco por todo o país e o esquema não se reveste de particular dificuldade tecnológica. Nelson Escravana, diretor do INESC - Inov (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores Inovação), começa por explicar que “o número do originador [remetente] é usado como forma de garantir a identidade de quem nos liga, mas ele pode ser manipulado”. “No sistema telefónico nacional todos os telefones estão ligados a um operador de telecomunicações e é ele que inicia a comunicação”, afirma aquele especialista.
Os operadores estão interligados, permitindo o tráfego em massa de vários assinantes, e existem serviços que permitem aceder um agregado de linhas (como as antigas centrais telefónicas).