O padre que preside ao conselho de administração da Casa da Criança Mirandesa, em Sendim, Miranda do Douro, e dois diretores foram condenados em coautoria a penas entre os dois e os dois anos e cinco meses de prisão, suspensas, pelo crime de burla tributária que lesou a Segurança Social.
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Em causa está um esquema elaborado para aquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) receber comparticipações financeiras indevidas da Segurança Social a utentes de um lar de idosos que a elas não tinham direito. No total a Casa da Criança recebeu 81 mil euros.
O Juízo de Competência Genérica de Miranda do Douro decidiu que no caso do presidente da IPSS, o padre António Pires que está colocado em Sendim, a suspensão da pena fica condicionada ao pagamento de cerca de 20 mil euros. Um dos diretores, José Santiago, exerceu funções entre 2003 e 2015 e outro, Tânia Gouveia, desde 1016 até hoje.