Os dois homens e a mulher detidos pela PJ, em Chaves, por suspeita de abuso sexual de uma criança de 13 anos ficaram proibidos de se aproximarem e de permanecerem na área da residência da vítima, mais concretamente da instituição onde a mesma atualmente se encontra acolhida.
Corpo do artigo
Os detidos, entre os 21 e os 44 anos, ficaram ainda proibidos de contactarem com a ofendida por interposta pessoa ou por qualquer meio, analógico ou digital. Os arguidos estão também proibidos de contactarem entre si.
Tal como o JN noticiou ontem, os três detidos são, respetivamente, os pais e um caseiro de uma quinta onde os factos terão ocorrido, entre abril e maio deste ano, na cidade de Chaves, e onde trabalhavam também os progenitores da criança.
"Era um abuso que era autorizado pelos pais, ou seja, eles permitiam que o caseiro tivesse uma atividade sexual com a própria filha de 13 anos", disse fonte da PJ ao JN, precisando que o caso, que classificou de "escabroso", chegou àquele órgão de polícia criminal por via de uma denúncia do centro de saúde local.
Os detidos, sem antecedentes criminais, foram ontem apresentados ao Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real para aplicação destas medidas de coação. Terminado o interrogatório, o tribunal considerou fortemente indiciada a prática por um dos arguidos de três crimes de abuso sexual de crianças e de um crime de atos sexuais com adolescentes, crimes que foram igualmente imputados a outros dois dos arguidos na forma agravada.