Paulo Gonçalves requereu a abertura de instrução no processo e-toupeira.
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No pedido entregue nesta quinta-feira, último dia para formalizar o pedido, o ex-assessor jurídico do Benfica nega ter praticado os 79 crimes que lhe são imputados, nomeadamente corrupção ativa, oferta ou recebimento indevido de vantagem, violação de segredo de justiça e violação de segredo por funcionário, em coautoria com os igualmente arguidos Júlio Loureiro e José Silva (ambos funcionários judiciais).
Paulo Gonçalves refere que a acusação do Ministério Público, que sustenta que o antigo colaborador do Benfica oferecia bilhetes para os jogos, assim como material de merchandising dos encarnados com o intuito de ter acesso a informação confidencial constante em processos judiciais, apresenta factos ficionados. Alega ainda em sua defesa que a simpatia e a amizade que mantinha com os restantes arguidos do processo não podem ser considerados crimes.
O pedido para a abertura de instrução apresentado por Paulo Gonçalves segue-se ao que já tinha sido concretizado pela Benfica SAD.
O prazo para a entrega do documento pelos restantes arguidos termina às 23.59 horas desta quinta-feira.