O presidente do F. C. Porto testemunhou esta quarta-feira em tribunal que não viu a agressão a um repórter de imagem da TVI, após um jogo entre os portistas e o Moreirense, em abril de 2021, da qual é acusado o empresário de futebol Pedro Pinho.
Corpo do artigo
Pedro Pinho está a ser julgado no tribunal de Guimarães pela alegada prática dos crimes de ofensa à integridade física qualificada, atentado à liberdade de informação e dano com violência.
Pinto da Costa, que estava com o arguido na altura da suposta agressão disse na última audiência que a única coisa que aconteceu foi uma tentativa, por parte de Pedro Pinho, de impedir o repórter de imagem de filmar, colocando a mão em frente à lente da máquina, mas sem recurso a violência.
O dirigente portista já em momentos anteriores tinha defendido a tese de que o operador de câmara da TVI não podia estar naquele local e essa foi a linha de argumentação da defesa de Pedro Pinho, ao longo de todo o julgamento. Contudo, as credenciais dos jornalistas - ao lado do agredido estava um operador de câmara da Sport TV -, a que o JN teve acesso, não limitavam o acesso dos profissionais aquela zona do estádio.
A leitura da sentença está marcada para o dia 8 de novembro.