PSP e PJ receberam queixas de familiares por desconhecerem paradeiro de diplomata.
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A Polícia Judiciária e a PSP estão a investigar as circunstâncias do desaparecimento do embaixador da República Democrática do Congo em Lisboa, na sequência de queixas apresentadas por familiares, na quinta-feira, dia em que foi notada a sua ausência. Para já não existem suspeitas de crime, não estando afastada a possibilidade de o diplomata se ter ausentado de livre vontade.
Fontes policiais confirmaram ao JN a entrada das queixas pedindo ajuda na localização do diplomata, Mulamba Watema Shabendelo, que está creditado como representante daquele estado em Lisboa desde 2011. Mas não adiantaram em que estado se encontra a investigação do caso.
Fonte ligada à embaixada explicou que uma das hipóteses para justificar o desaparecimento poderá ter a ver com uma viagem inesperada a França para tratamento médico, estando as autoridades a efetuar diligências no sentido de apurar se de facto foi isto que aconteceu.
As mesmas fontes relatam que o embaixador terá estado com a família e amigos anteontem, incluindo uma filha que se encontra em França. Terá sido a mulher do diplomata a reportar o desaparecimento depois de ontem ter dado pela falta de Mulamba Watema Shabendelo.