A Polícia Judiciária de Aveiro recolheu amostras de ADN aos familiares mais próximos da grávida de sete meses desaparecida da Murtosa em 3 de outubro, para comparar com os vestígios hemáticos encontrados na carrinha e num dos apartamentos, em Gaia, do principal suspeito.
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As zaragatoas bucais foram realizadas aos pais de Mónica Silva, Alfredo Silva e Celeste Barbosa, bem como à sua irmã gémea, Sara Silva, na Murtosa, a fim de, através da saliva, apurar se o perfil de ADN da desaparecida corresponde ao do referido sangue.
Nos últimos dias prosseguiram as buscas para tentar encontrar a desaparecida, tendo mergulhadores da Xavi-Sub pesquisado na Ria de Aveiro, por baixo da Ponte da Varela, com a supervisão da Polícia Marítima, mas não foi encontrado qualquer corpo humano.
Os familiares de Mónica Silva, de 33 anos, com dois filhos, de 14 e 11, têm afirmado que a desaparecida teria ido encontrar-se com um contabilista e empresário, Fernando Valente, de 38 anos e preso preventivamente desde dia 18.
Segundo Celeste Barbosa, mãe de Mónica Silva, a sua filha teria confidenciado que mantinha um relacionamento secreto com Fernando Valente, que seria mesmo o pai da criança, uma versão que este sempre negou, ainda antes da sua prisão preventiva.
O pai do detido promete fazer revelações, mas só quando o processo deixar de estar em segredo de justiça.
A Polícia Judiciária de Aveiro, que há três semanas desencadeou buscas na Murtosa, em Vila Nova de Gaia e em Cuba do Alentejo, tendo detido Fernando Valente na Murtosa, continua a investigar o caso, pelo que ainda não emitiu qualquer comunicado sobre o processo.