Um agente da PSP, que se queixa de ter sido empurrado pelo basquetebolista Travante Williams, na sexta-feira, durante o intervalo do jogo entre Sporting e Benfica, vai constituir-se assistente no caso e exigir uma indemnização. Quem o garante é o Sindicato Independente Livre da Polícia (SILP), que promete apoiar o agente no processo.
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Travante Williams terá protagonizado a altercação no túnel de acesso aos balneários, no intervalo. O Internacional português quis ir para o descanso ao mesmo tempo que os atletas do Benfica, contrariando as regras que ditam que as duas equipas têm de ir separadamente para o balneário.
Foi naquele momento que o polícia chamou à atenção de Travante e este o terá empurrado. O atleta foi identificado e não voltou mais para o terreno de jogo.
"Vamos constituí-lo assistente e formular pedido de indemnização cível. Não podemos tolerar que tenha sido adotada uma conduta para preservar a segurança do atleta e este acabe a agredir o polícia. Nem iremos tolerar", disse ao JN Paulo Monteiro, presidente do SILP. Apesar de o agente não ter ficado ferido, o SILP promete "dotar o associado dos mecanismos legais para a justa reparação dos danos patrimoniais e não patrimoniais de que foi vítima".
Sporting cilindrado
O caso deu-se no intervalo do terceiro jogo do playoff da Liga Betclic, em que o Sporting sofreu uma derrota pesada com o Benfica (57-101). Pelo empurrão ao polícia, Travante Williams, um dos jogadores mais importantes da equipa sportinguista, foi expulso e já não voltou ao jogo.
O basquetebolista, que nasceu nos Estados Unidos da América mas obteve a nacionalidade portuguesa e representa a seleção portuguesa, cometeu uma falta desqualificante, que põe em risco a sua presença no quarto jogo do playoff, este domingo. O Benfica está em vantagem no playoff (2-1), pelo que, se vencer este domingo, sagra-se campeão nacional e já não precisará de disputar o quinto do playoff.