Nos primeiros três meses do ano, foram detidos mais de 40 criminosos em fuga à justiça. Número de operações efetuadas este ano dobra os valores alcançados em 2023. Cooperação europeia é cada vez mais eficaz e permite realizar melhores investigações.
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Luís Macias Nieto, narcotraficante que fugiu de Portugal em 2014, julgava estar incógnito e em segurança na sua terra natal, na Colômbia. Porém, a milhares de quilómetros de distância, na sede da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa, nove inspetores recolhiam informação que permitiria a localização de Luís Macias Nieto. “El Doctor”, como é conhecido, foi detido e, em março último, extraditado para uma cadeia nacional.
Na Unidade de Informação Criminal (UNIC) da PJ, embora com outras nomenclaturas e competências, procuram-se fugitivos há cerca de 80 anos, mas uma especialização crescente das polícias internacionais tem permitido obter cada vez mais e melhores resultados. Só no primeiro trimestre deste ano, mais de 40 fugitivos foram apanhados por estes “caçadores” dos tempos modernos. O dobro do alcançado no período homólogo de 2023.