Cerca de 300 elementos da PSP, GNR e Corpo da Guarda Prisional aguardavam, pelas 14.45 horas desta quinta-feira, para entrar na Assembleia da República e assistir ao debate sobre o aumento do subsídio de risco. Na fila, está a ser feita uma recolha de cêntimos para entregar ao primeiro-ministro.
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A intenção de fazer chegar o vaso cheio de moedas a Luís Montenegro foi adiantada, ao JN, por um dos profissionais presentes no local, precisando que será um deputado do Chega a encarregar-se dessa entrega.
Bruno Nunes, deputado deste partido, tem estado largos minutos à conversa com polícias, militares e guardas prisionais, todos à civil. Parlamentares de outras forças políticas têm passado, sem incidentes, pela massa humana.
Na terça-feira, o primeiro-ministro avisou que o Governo não vai adicionar "nem mais um cêntimo" à proposta de um aumento faseado, até 2026, de 300 euros mensais no atual suplemento de serviço e risco das forças de segurança. A maioria das estruturas sindicais da PSP e da GNR exigem que o acréscimo seja de 400 euros, um valor bastante mais baixo do que o montante exigido inicialmente à tutela.
Atualmente, o subsídio é composto por uma componente fixa de 100 euros e uma variável, correspondente a 20% da remuneração-base. O aumento ocorreria na parte fixa, sem alterações previstas na componente variável.